quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vegetais Inferiores


Os vegetais inferiores

Clorofíceas – as algas verdes

As algas verdes habitam em diversos ambientes, terrestres, marítimo, sendo que a grande maioria está presente em águas doce.

São seres eucarióticos, vivem isolados ou em colônias. A reprodução pode ser sexuada ou assexuada, apresentando metagênese. Suas formas são variadas, existem Clorofíceas microscópicas e macroscópicas. Podem ser unicelulares e pluricelulares. 
Alga verde pluricelular – Alface do Mar – Gênero Ulva
Clorofícea coloniais - Volvox




Feofíceas – algas pardas 

São organismos pluricelulares que habitam no meio aquático, preferencialmente nas zonas tropicais. 

A reprodução pode ser assexuada ou sexuada, apresentando metagênese. 

O pigmento pardacento (fucoxantina) é concedido devido a uma substância corante denominada xantofila. 

Seu corpo é organizado em uma estrutura que compõe raiz (rizóides), caule (caulóides) e folha (filóides). 

Possui o corpo todo recoberto de algina, uma mucilagem, que é bastante usada nas indústrias de produtos alimentícios e medicinais. 


Feofícias do gênero Fucus

Rodofíceas – algas vermelhas 

São organismos pluricelulares, que possuem formas macroscópicas e sua maior parte são vivem no mar, e apenas uma espécie tem o seu habitat em água doce. 

A reprodução pode ser sexuada ou assexuada, apresentando metagênese. 

A sua cor avermelhada é devido a um pigmento predominante que ela possui denominada ficoeritrina

Produzem uma mucilagem chamada carragem que é usada na produção de sorvetes e doces. Outra mucilagem, que chamamos de ágar, também é oferecida pelas algas vermelhas, e é usada na produção de substâncias medicinais como laxantes. 


Alga Vermelha Coralina

terça-feira, 22 de maio de 2012

Veta, Dilma !


Presidente Dilma,

Estou muito preocupado em ver que a Amazônia está novamente sob ameaça. Após anos de desmatamento baixo, a floresta voltou a cair sob motosserras e tratores, assim como as populações fragilizadas no campo, vítimas da violência.

Vejo que isso tem ligação com a proposta de mudanças do Código Florestal. Esse texto abre brecha para mais desmatamentos e anistia quem cometeu crimes no passado, sabemos que é possível dobrar nossa produção de alimentos sem precisar desmatar mais. Eu não quero essa lei em vigor e não é o que espero da presidente. Nas eleições, a senhora prometeu que não deixaria um texto assim ser aprovado.

Uma floresta preservada é importante para a biodiversidade, para a sobrevivência das populações que dela dependem, para a agricultura familiar que produz minha comida e para os demais produtores que precisam dos serviços ambientais. A floresta é essencial para controle do aquecimento global, e o Brasil que a senhora governa assumiu um compromisso internacional de redução de suas emissões de gases-estufa. Quero vê-lo cumprido.

Está em suas mãos decidir se a nova lei vai para a frente e se suas promessas – para mim e os demais eleitores, e para o público internacional –  serão realmente cumpridas.

Por favor, vete o projeto do Código Florestal. Você pode salvar a Amazônia e as demais florestas brasileiras da destruição.

domingo, 20 de maio de 2012

Lonomia

Lonomia oblíqua

A taturana, cientificamente conhecida como Lonomia obliqua, possui cerdas venenosos que, em contato com a pele podem causar hemorragias devido ao seu veneno altamente tóxico. Vive em regiões de florestas, mas pode ser encontrada no meio rural e na vegetação existente nas áreas urbanas: mangueira, abacateiro, goiabeira, pessegueiro, ameixeira, pereira, figueira-do-mato, araticum, ipê, cedro e aroeira, devido o desmatamento. Apesar de preferirem plantas frutíferas, se alimentam também de qualquer outro tipo de planta. Vivem em Bando.

Como identificar a Lonomia obliqua:
Durante o dia, se estiverem no estágio larval 5 ou 6 ficam agrupadas nos troncos das árvores, mais ou menos a 1,50m. Possuem coloração marrom-clara esverdeada com listras longitudinais castanho-escuras e várias formações brancas em forma de “U” distribuídas ao longo do corpo, que é recoberto por espinhos em forma de “pinheiros” verde-claros e extremidades escuras.


Ciclo de vida

As lagartas compreendem uma das fases do ciclo de vida das mariposas e borboletas (forma adulta).
As mariposas Lonomia obliqua possuem hábitos noturnos e vivem de 8 a 10 dias por terem o seu sistema digestivo atrofiado. Neste período, não se alimentam, apenas se acasalam. Fazem a postura dos ovos em folhas de plantas que servirão de alimento para as futuras lagartas.
Os ovos permanecem incubados de 15 a 30 dias. Após esse período, eles se rompem, surgindo então as lagartas.
À noite, as lagartas se alimentam das folhas da planta hospedeira. Durante o dia, ficam agrupadas no tronco, em repouso (nos estágios 1, 2, 3 e 4 as Lonomias permanecem no topo das arvores). Esta fase dura em média 90 dias. Após crescerem, descem para as partes mais baixas do tronco, próximo ao solo, onde se transformarão em pupas. Neste período, causam o maior número de acidentes.
As pupas permanecem no solo sob restos vegetais por um período que pode variar de 30 a 100 dias, dependendo das condições climáticas. Após esse período, emergem das pupas as mariposas, reiniciando o ciclo na natureza.
Ovos, pupas e mariposas do gênero Lonomia não causam acidentes.


Lonomia Oblíqua Macho.
 Lonomia Oblíqua Fêmea.


Como prevenir acidentes:
Observe cuidadosamente troncos e folhas de árvores antes de encostar ou manusear.
Use luvas, camisas de manga comprida e botas durante as atividades agrícolas.
Tenha cuidado ao pisar ou sentar embaixo das árvores, pois as lagartas permanecem no solo pouco antes de empupar.
Evite desmatamento, queimadas e uso abusivo de inseticidas, pois o desequilíbrio ecológico favorece condições para o aumento de acidentes.

Sintomas:
Em caso de contato, podem surgir um ou mais dos seguintes sintomas:
Dor e queimação no local, seguidas de desconforto e dor generalizada pelo corpo;
Dor de cabeça, náuseas e vômitos;
Sangramentos na gengiva, nariz, urina e feridas recentemente cicatrizadas podem ocorrer até 3 dias após o acidente;
Manchas escuras no local ou em outras partes do corpo.

O que fazer em caso de acidente:
Procure a Unidade de Saúde mais próxima.